Lars Von Trier já tinha colocado em destaque uma mulher fragilizada em Dogville. Dessa vez, após uma forte depressão, descarregou suas angústias em O Anticristo.
O filme tem uma bela fotogafia, imagens desconcertantes e planos cheios de plasticidade publicitária. Apesar disso, Lars não deixou de lado sua característica de abusar de tomadas longas e diálogos filosóficos. Um extenso comercial barroco.
No geral o filme cumpre bem seu papel de incomodar. A edição quebrada também colabora para isso, juntamente com cenas terrivelmente desagradáveis em close.
Alguns dizem que o diretor foi apelativo e pareceu um menino mimado querendo chamar a atenção, comportamento que muitas vezes é atribuído a alguns depressivos.
Suas crises de pânico durante as filmagens serviram de estudo e inspiração para a atriz Charlotte Gainsbourg, que interpreta uma mulher perturbada no papel principal.
Veja aqui o trailer:
Uma coisa que me chamou atenção é que muito do que se vê no filme, principalmente a ligação entre corpos humanos e a floresta, cenas violentas e 'vinganças da natureza', tinham aparecido no clipe do Sepultura "Convicted In Life", dirigido em 2006 pelo brasileiro Luis Carone. Veja:
Um comentário:
Muito bom!
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