Chopp com colarinho e respaldo da Justiça

Quando a pessoa é juvenil e ainda não adaptou o paladar ao sabor da cerveja, algumas vezes comete pecados, como pedir chope com groselha, licor de menta, ou qualquer coisa que deixe a bebida amarga um pouco mais adocicada.

Depois, muitos crescem e aprendem a apreciar essa bebida tão peculiar. Só que alguns ainda pecam e pedem chope sem colarinho. Mas o colarinho é essencial. É ele quem preserva a temperatura, o sabor e o gás da cerveja.

Acontece que o Inmetro puniu um restaurante de Santa Catarina por não especificar os mililitros de espuma no cardápio. Prometiam um chope de 350 ml, mas quase 100 ml era só de espuma.

Seria muito legal se todos os estabelecimentos tivessem o bom senso de servir chopes com colarinhos 'justos' e não aqueles que ocupam quase o copo inteiro, mas ainda acho que é melhor sobrar do que faltar espuma.

No processo movido pelo restaurante contra o Inmetro, uma Juíza Federal deu o veredicto: "O chope nacionalmente conhecido é o líquido mais o colarinho".

Prova de que a Justiça Brasileira não manja apenas do largamente tolerado Crime do Colarinho Branco!