Duvido que depois de ouvir essa música da banda Ritual você não passe a acreditar na existência do 'Senhor das Trevas':
O pior é que se você reparar na “letra”, vai perceber que a temática é gospel. Apesar desse instrumental assustador e do vocalista cantar com um Paulo Francis possuído.
Se não quer que a gatinha pense que você pertence à classe C por não ter uma porcaria de vidro elétrico (as mulheres se importam com essas coisas), que tal resolver essa questão com bom humor e engenhosidade?
Tem gente que não sabe, mas a dupla de rock rural Sá & Guarabyra começou como um trio em que grande parte da pegada rock era 'culpa' do tecladista Zé Rodrix.
Além do conjunto Sá, Rodrix e Guarabyra, Zé tocou com o pessoal do Joelho de Porco e do Som Imaginário. Trabalhou também com publicidade e televisão, onde criou a trilha do Professor Tibúrcio, por exemplo.
Fiquei muito triste com a notícia da morte dele hoje de manhã. Sua música cheia de vida me inspirava. Ainda bem que a obra do artista continua conosco para sempre.
Misturar o famoso gatinho tocando teclado a vídeos de cagadas alheias é uma daquelas manias da internet que quanto mais você vê, mais acha graça. Pode até ser besta, mas costuma ficar legal e realçar o acontecimento estúpido.
Existem dezenas de vídeos no YouTube com o "Play Him Off, Keyboard Cat". Eu mesmo já publiquei alguns por aqui. Mas esse do pastor adúltero é simplesmente maravilhoso:
Fiquei hipnotizado quando vi esse vídeo. Um gaúcho anunciando seu Dog do Costeleta, o 'maior cachorro-quente do Brasil'. Parece piada e/ou viral, mas vale a pena ver.
Consegue lembrar de como seus pais cuidavam de você quando pequeno? Lembra de já ter ficado de saco cheio num bar vendo um balcão alto durante intermináveis saideiras? Pode garantir que aquelas rodinhas com incenso aceso e Bob Marley rolando ao fundo eram inofensivas?
Se você chegou até aqui, relaxa. Pode ter certeza de que existem pais muito mais irresponsáveis do que isso.
A música é meio repetitiva e a ideia do clipe nem é a mais original do mundo. Plano-sequência em Paris com mulheres bonitas peladas cobertas apenas por tarjas de censura.
Mas... não consegui deixar de assistir esse vídeo até o fim:
Depois de aprontar muito e jogar pouco, Ronaldo fez os críticos queimarem a língua voltando a marcar gols (média de 1 por jogo). Ele está levando o Corinthians nas costas e já ajudou o time a conquistar o expressivo título do Paulistinha.
Agora ninguém se lembra mais dos escândalos do Fenômeno e o mundo inteiro voltou a idolatrá-lo. Ronaldo está na boca do povo (no bom sentido). A piada "Ronaldo!" do Pânico na TV é sucesso nacional.
Todo mundo quer falar dele, vê-lo jogar e o segui-lo onde quer que seja. Mesmo que ele não tenha necessariamente mudado alguns hábitos, parece que ele voltou:
- "Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege."
Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Até quando vai ter otário votando (e reelegendo) essa gente?
Mais uma Virada Cultural aconteceu em São Paulo. O melhor evento público da cidade supera de longe o Réveillon e a Parada Gay. Diversidade mesmo você encontra lá no Centro, onde pessoas de todos os tipos e procedências ocupam as ruas geralmente de maneira pacífica se misturando enquanto conhecem artistas novos ou podem rever grandes ídolos.
E a tal diversidade aparece não apenas na plateia, mas também nos diversos palcos com a tradicional varidade de atrações. O festival é a síntese da metrópole, banhada a música. Tudo de graça e cercado pela arquitetura do centro e pelo clima de arte no ar.
Infelizmente 2009 teve pioras em relação ao ano passado. Graças ao sucesso da edição anterior, o público dessa vez foi maior: 4 milhões de pessoas. Só que a crise econômica fez cair a arrecadação da prefeitura e ocasionou a diminuição de investimentos.
Com mais gente e menos verba, dá pra imaginar o que aconteceu. Shows superlotados com menos equipamentos, o que deixou o som de todos os palcos pior. Banheiros químicos não deram conta e o lixo se espalhou por todos os cantos, já que o recolhimento estava prejudicado por causa de uma paralização dos garis.
As obras do Metrô (que se Deus quiser terminam em 2010) atrapalharam não só na superfície, mas lá embaixo também. A Estação República, uma das mais importantes para o evento, ficou fechada justamente durante a Virada.
Só que isso não justifica o fato do trânsito ter sido liberado em muitas ruas que deveriam estar disponíveis apenas para os frequentadores do evento. Afinal, o metrô estava funcionando durante a madrugada inteira em todas as outras estações. A circulação de carros particulares já deveria ser desestimulada nos dias normais, quanto mais num evento desse porte.
Mas não me arrependo nem um pouco de ter ido. Pelo contrário, assim como no ano passado encontrei amigos, fiz novas amizades, ouvi boa música, dei risada e andei de madrugada por ruas que não conhecia nem de dia.
Tomara que as correções necessárias sejam feitas e que esse evento sensacional fique melhor a cada edição.
O saudoso vídeo 'As Árveres Somos Nozes' mostrou que gravar uma simples locução pode ser tarefa bem complicada.
E isso não acontece apenas com locutores toscos do interior, como o "Carro Velho" de Quixeramobim. Até gênios da TV Brasileira do porte de João Kleber podem sofrer desse mal: